A Bentley sempre nos habituou a um luxo invulgar, a uma qualidade de construção inigualável. O trabalho artesanal efectuado em cada carro é apreciável. Não há 2 Bentleys iguais na estrada, e isso é o que caracteriza esta marca.
Recentemente a marca britânica lançou o Mulsanne. Como me interesso pela origem dos nomes dos modelos, fiquei a saber que Mulsanne é o nome de uma curva muito famosa em LeMans, circuito em que a Bentley foi detentora de várias vitórias. Sem dúvida que estamos perante mais uma grande vitória, mais um Grande Turismo que visa realçar todo o percurso que a marca tem percorrido ao longo de várias décadas.
Enquanto na Ferrari por exemplo privilegia-se as prestações de tirar o fôlego, na Bentley importa o conforto, a imagem exterior de imponência e ao mesmo tempo sobriedade. Nada de muito extremo, apenas o puro luxo, seja na consola central totalmente em materiais nobres e naturais, seja nas poltronas dos ocupantes, tudo é pensado em pormenor.
Sinceramente fico contente por este modelo, penso que com o Continental GT por exemplo, a Bentley estava a perder um pouco da sua imagem, o modelo era demasiadamente fluido, parecia sem a complexidade de construção que o meu senso comum associa normalmente a este tipo de carro. Não que fosse um modelo feio, nada disso, apenas colocava o B alado em pisos que não eram bem os dele.
A solidez de construção, o aspecto encorpado e burguês que tanta inveja provoca, está bem evidenciado no Mulsanne, e certamente marca o retorno da marca a uma imagem mais purista e que irá colher opiniões muito favoráveis. Sinceramente não sei se preferia ser conduzido neste carro ou conduzi-lo...um misto dos 2 seria o ideal...
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